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Nove anos depois, TAAG volta a poder voar para qualquer país da União Europeia

A transportadora aérea TAAG passou a estar em condições de voar para os países da União Europeia, com a nova licença de Operador de País Terceiro (TCO), anunciou a companhia de bandeira em comunicado enviado à Lusa.

Leandro Pompílio:

De acordo com a mesma informação, a transportadora aérea, que já voa para Lisboa e Porto (Portugal), recebeu a aprovação da Agência de Segurança Aérea da União Europeia, atribuindo a licença TCO, para todos os países daquele espaço.

"A TAAG está agora livre para se candidatar a qualquer licença comercial para operar em qualquer dos estados-membros da União Europeia e está no mesmo nível que qualquer grande companhia aérea estrangeira a voar para a Europa", lê-se.

A empresa, detida pelo Estado e gerida pelos árabes da Emirates desde 2015, explica tratar-se do "resultado de um processo de inspecção e auditoria no início do ano em curso", a qual permitiu aprovar "que todo o tipo de aeronaves propriedade da TAAG" possam voar para o espaço aéreo e territórios dos estados-membros da União Europeia, nomeadamente os Boeing 777-200 ER, 777-300ER e 737-700.

"Este é um marco significativo para a história da companhia aérea nacional de Angola em restabelecer-se como um veículo de qualidade internacional. Esta Licença nos permite ir para qualquer lado dentro da Europa, sujeitos a direitos de tráfego", refere o presidente do conselho de administração da TAAG, o britânico Peter Hill, citado no mesmo comunicado.

O administrador acrescenta que a atribuição da licença TCO permite uma "garantia adicional" aos clientes de que aquela companhia aérea - que chegou a estar impedida de voar para a Europa há cerca de dez anos - "é gerida com os mais altos padrões de segurança possíveis" e significa que pode figurar na lista das "companhias aéreas aprovadas" internacionalmente. "É uma evidência tangível da mudança que o acordo com a Emirates esta a trazendo para a TAAG", sustenta Peter Hill.

O Governo e a Emirates Airlines assinaram em 2015 um contrato de gestão, prevendo a introdução de uma "gestão profissional de nível internacional" na TAAG, a melhoraria "substancial da qualidade do serviço prestado" e o saneamento financeiro da companhia nacional, que em 2014 registou prejuízos de 99 milhões de dólares.

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