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Angola precisa de 13 milhões de mosquiteiros para combater a malária

O nosso país necessita de mais de 13 milhões de mosquiteiros para combater a malária, principal causa de morte em Angola, cujo número de casos e de mortes continuam a registar índices elevados, avançou fonte do Ministério da Saúde.

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A informação foi dada pelo director nacional de Saúde Pública e Controlo de Endemias, Miguel Oliveira, na cerimónia de lançamento da campanha nacional de distribuição de mosquiteiros, em oito dos 14 municípios da província da Huíla.

Miguel Oliveira disse que a distribuição de mosquiteiros é urgente, numa altura em que os números da doença continuam a subir e com ele, os de morte, igualmente o absentismo escolar e laboral em crianças menores de cinco anos, em adultos e mulheres grávidas.

O responsável referiu que com a distribuição pretende-se garantir um mosquiteiro para cada duas pessoas, salientando que em 2015, foram distribuídos cinco milhões de mosquiteiros nas províncias do Bengo, Malange, Lunda Norte, Namibe e Cabinda.

Além da Huíla, a distribuição vai abranger a província do Uíge, disse Miguel Oliveira, frisando que a malária constitui um dos principais problemas de saúde pública. "A campanha nacional de distribuição de mosquiteiros tratados com insecticida de longa duração é uma das medidas preventivas sustentáveis, logo, a malária tem não só o impacto negativo sobre a saúde das populações como também no desenvolvimento social e traz maior impacto de pobreza à população", realçou o responsável, citado pela Angop.

Angola enfrentou nos primeiros meses deste ano um surto de malária, justificado pelo intenso período de chuvas, iniciado em finais de 2015, que o país recebeu, tendo registado no primeiro trimestre 850 mortos, em cerca de 400 mil casos notificados.

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