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Reconstrução do Hospital Geral de Luanda: já se pode nascer no maior hospital da capital

O Hospital Geral de Luanda (HGL), o maior da capital, começa a partir desta Sexta-feira a realizar partos, um ano depois de concluída a reconstrução por empreiteiros chineses devido a problemas estruturais no edifício anterior.

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De acordo com a directora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, a população pode a partir de hoje recorrer ao serviço de maternidade naquela unidade, incluindo para a realização de cesarianas.

O último relatório anual da Organização Mundial de Saúde (OMS), referente a 2015 e conhecido a 19 de Maio passado, revela que por cada 1000 nados vivos morrem em Angola 156,9 crianças até aos cinco anos. Na lista da OMS, Angola apresenta mesmo a mais alta taxa de mortalidade mundial. Além disso, em cada 100.000 nados vivos em Angola morriam 477 mães.

A maternidade do HGL conta com 90 camas, 21 berçários e 12 incubadoras, além de salas de parto e banco de urgência, bem como o apoio de oito médicos especialistas e 52 enfermeiros. "É o maior hospital de Luanda, um grande investimento do nosso Governo e não se justificava não se fazerem partos ali", disse Rosa Bessa.

Aquela unidade foi construída em 2006 e reinaugurada a 8 de Junho do ano passado, depois de demolida devido a fissuras no edifício. Conta agora com uma área três vezes maior do que o edifício anterior e capacidade para atender diariamente 800 pacientes.

Um acordo entre os Governos de Angola e da China formalizou a revisão do plano de construção do projecto de reabilitação, construção e ampliação da nova unidade pelos empreiteiros chineses, em substituição da edificada anteriormente. Não foi revelado o montante do investimento com a reconstrução deste hospital.

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