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Comércio

China é quem mais compra e vende a Angola

As empresas chinesas destronaram Portugal do primeiro lugar das importações do país e foram as que mais compraram e venderam a Angola em 2015, segundo o anuário do comércio externo elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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O documento, ao qual a Lusa teve acesso, refere que só a China foi responsável pela compra de mais de 43 por cento das exportações, essencialmente petróleo. O país comprou a Angola, durante todo o último ano, 1,705 mil milhões de kwanzas, uma quebra, em valor, de praticamente 37 por cento, devido à forte redução da cotação do barril de crude no mercado internacional.

No segundo lugar das compras ao país em 2015 figura a Índia, com uma quota de 8 por cento, correspondente a 315,2 mil milhões de kwanzas, menos 28,9 por cento face a 2014. Portugal surge na oitava posição, com uma quota de 3,6 por cento das exportações, totalizando 140,6 mil milhões de kwanzas, uma descida homóloga de quase 26 por cento.

No plano inverso, a China destronou Portugal da liderança das origens das compras angolanas ao estrangeiro, vendendo 336,8 mil milhões de kwanzas em bens e serviços, correspondente a uma quota de 16,9 por cento. Desta forma, nas relações com a China, o saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) foi largamente favorável ao país, em 1,368 mil milhões de kwanzas.

Portugal passou a segundo fornecedor, tendo vendido em 2015, segundo o INE, 294,4 mil milhões de kwanzas, uma quota de mercado das importações globais do país de 14,8 por cento, mas reflectindo uma descida de 34,1 por cento face ao ano de 2014.

Na terceira posição surge a Coreia do Sul, com vendas de 154,3 mil milhões de kwanzas e uma quota de 7,7 por cento, seguida dos Estados Unidos da América, que venderam ao país, em 2015, mais de 148,8 mil milhões de kwanzas, o correspondente a uma quota de 7,5 por cento.

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