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Ambiente

Nações Unidas financiam projecto de pesca em mais de 10 milhões de dólares

Um projecto de apoio à pesca continental e aquicultura comunal, que vai beneficiar cerca de 15 mil pessoas, foi lançado em Luanda com o objectivo de reduzir a pobreza no meio rural.

Beate Dalbec:

O projecto, no valor de 12,1 milhões de dólares e financiado com 11,1 milhões de dólares pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas, com a contribuição de um milhão de dólares do Governo, vai beneficiar as províncias de Luanda, Bengo, Malange e Cuanza Norte.

Em declarações à imprensa, a ministra das Pescas, Vitória de Barros Neto, disse que além dos 12,1 milhões de dólares, decorrem ainda negociações para o aumento da verba, tendo já sido identificado o co-financiador. "Estamos ainda a trabalhar no sentido de ter um co-financiador, já identificado, que é a União Europeia, para financiar 10 milhões de dólares", referiu a ministra.

Vitória de Barros Neto disse na sua intervenção que o projecto vai apoiar cerca de 15 mil pessoas, das quais 10 mil são pescadores e cinco mil são mulheres processadoras e comerciantes. "Esperamos que depois da implementação do projecto pelo menos 4300 famílias tenham saído da pobreza extrema", avançou a governante.

Segundo a ministra, o projecto, a ser executado em cinco anos, visa reforçar a capacidade institucional, melhorar a participação das comunidades na economia, aumentar a quantidade e qualidade na produção de peixe e melhorar as infra-estruturas para a sua comercialização.

Vitória de Barros Neto sublinhou que Angola tem grandes potencialidades hídricas, propícias à prática da pesca continental e da aquicultura, sobretudo a comunal, actualmente com perspectivas de franco desenvolvimento.

"Com investimentos cada vez maiores, a pesca artesanal em Angola é um dos subsectores em que registamos uma inserção bastante significativa de mulheres, participando de forma activa e dinâmica nas comunidades piscatórias, onde a transformação, processamento, conservação e comercialização é assegurada maioritariamente por elas", disse a ministra.

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