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Casais e Efacec: adenda de 3,4 milhões de dólares em obra de água em Luanda

A ampliação e requalificação do Centro de Distribuição de Água do Cazenga, arredores de Luanda, a cargo das empresas portuguesas Casais e Efacec, vai custar mais 3,4 milhões de dólares do que o previsto.

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Em causa está uma adenda ao contrato inicial, de 2014 e que previa a conclusão dos trabalhos em 30 meses, por 41 milhões de dólares, para duplicar a capacidade do reservatório. O equipamento data do período colonial português (1960) e conta com 15.000 metros cúbicos de capacidade de armazenamento.

Por despacho presidencial de 7 de Junho, ao qual a Lusa teve acesso, o contrato é agora alvo de uma adenda, face à "necessidade de se realizar trabalhos adicionais estritamente necessários para o acabamento da empreitada e extensão do prazo do contrato e da garantia", mantendo os dois empreiteiros, Casais e Efacec.

Por despacho presidencial de 7 de Junho, ao qual a Lusa teve acesso, o contrato é agora alvo de uma adenda, face à "necessidade de se realizar trabalhos adicionais estritamente necessários para o acabamento da empreitada e extensão do prazo do contrato e da garantia", mantendo os dois empreiteiros, Casais e Efacec.

Além do Centro de Distribuição do Cazenga, o Governo lançou na mesma altura obras de requalificação semelhantes no Centro de Distribuição da Maianga, adjudicada à empresa Sinohydro, por 30 milhões de dólares, e no Centro de Distribuição do Marçal, entregue à China Gezhouba Group Company por 68,5 milhões de dólares, todos com cerca de meio século de operação no abastecimento de água a Luanda.

Através da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), o Governo tem em curso projectos para aumentar o fornecimento de água à capital, aplicando entre 2014 e 2017 perto de seis mil milhões de dólares em obras públicas.

Segundo informação da EPAL consultada pela Lusa, esses investimentos vão permitir triplicar o volume de água fornecida a Luanda para 1,2 milhões de metros cúbicos e quintuplicar o número de consumidores ligados à rede pública, que se estima em 200.000 até 2017.

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