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Acordo de cooperação pode trazer investimento e conhecimento húngaro a Angola

José Chinjamba, administrador para a área Técnica e Jurídica da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) convidou a Hungria a fazer parte do processo de diversificação da economia angolana, apelando aos empresários a investir no país.

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O responsável pela instituição angolana que controla o investimento privado encontrou-se com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e do Comércio da Hungria, Lászio Azabó, que se encontra em visita oficial ao nosso país.

“As condições estão criadas para que os países amigos participem no desenvolvimento que se deseja para Angola”, referiu o administrador, citado pelo Jornal de Angola. José Chinjamba esclareceu a delegação húngara em relação ao quadro legal para o investimento privado em Angola, salientado que nos próximos meses a ANIP pretende implementar um novo quadro jurídico, de forma a melhorar o sistema de investimento no país.

Em representação de Maria Luísa Abrantes, presidente do Conselho de Administração da instituição angolana, o administrador referiu ainda que “Angola precisa de captar mais investimentos nacionais e estrangeiros, tendo em vista a diversificação da economia”. Acrescentou ainda que no âmbito destes objectivos, o país está aberto a investimentos nacionais e estrangeiros em sectores como os transportes, hotelaria e turismo, construção, agricultura e tecnologias de informação.

Chinjamba defendeu, de acordo com a mesma publicação, um aumento da intervenção do empresariado húngaro no mercado angolano, apelando aos homens de negócios do país para que reencaminhem para Angola capital e conhecimento, para que possam ter uma participação activa neste processo de diversificação da economia.

Da parte da Hungria, Lászio Azabó considerou-se optimista em relação ao relançamento da cooperação bilateral entre os dois países destacando áreas como a agricultura, as tecnologias de informação, os transportes e o desporto. “A Hungria tem experiência  em bases de dados hospitalares, dados do censo populacional e tem máquinas e sementes para incentivar actividades agrícolas”, referiu, acrescentando que o país está disponível para transmitir experiência a Angola nos vários domínios.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e do Comércio da Hungria confirmou ainda a abertura de uma Embaixada da Hungria em Angola já no próximo ano, após a assinatura de um acordo de cooperação.

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