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Angola avança com sensibilização para tentar combater desperdício energético

O Ministério da Energia e Águas está a realizar campanhas de sensibilização para racionalizar a consumo de energia eléctrica, sobretudo nas instituições públicas, onde o índice de desperdício energético é mais elevado.

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O tema foi recentemente abordado em Luanda, durante uma palestra no âmbito do Programa de Educação Energética, do Ministério da Energia e Águas, com a coordenadora do mesmo a admitir que a cultura da racionalização de energia ainda está aquém do desejado em Angola.

Neusa Cumbe frisou que é nas instituições públicas onde o desperdício de energia é "elevado", já que mesmo depois do expediente as lâmpadas e os equipamentos mantêm-se ligados.

Acrescentou que o programa teve início em 2014 e que foram já realizadas formações de responsáveis comunitários para se combater este tipo de desperdício de energia.

Durante a palestra "Como Poupar Energia Eléctrica nas Instituições Públicas", realizada hoje no Ministério das Finanças, a responsável disse que a demanda energética tem sido maior do que a capacidade, daí a necessidade de sensibilização para a racionalização e assim minimizar os habituais cortes de energia.

Num inquérito realizado no distrito urbano do Sambizanga (Luanda), por um período de seis meses, verificou-se que é baixo o número de pessoas com noção sobre a poupança de luz eléctrica e que em muitas casas não há a preocupação de se apagar as lâmpadas durante o dia.

"Agora é que estamos a trabalhar com as instituições públicas, porque é aqui que identificamos o maior índice de desperdício de energia eléctrica, porque mantemos sempre as lâmpadas acesas nas casas de banho, quando vamos para o almoço deixamos os equipamentos existentes ligados", exemplificou.

"E o mesmo acontece quando termina o horário de trabalho", lamentou ainda a responsável.

"Achamos bastante pertinente trazer esta temática para abordagem e discussão neste órgão, que não é o primeiro. Já estivemos nos governos provinciais, na Comissão Administrativa de Luanda, e vamos também agora estendê-lo até as províncias, onde também foram verificados desperdícios de energia eléctrica", adiantou Neusa Cumbe.

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