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Novo navio 'Agogo' já está em águas angolanas e vai produzir 120.000 barris de petróleo por dia

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a Azule Energy e os parceiros do Bloco 15/06, designadamente a Sonangol Exploração e Produção e a Sinopec, celebram a chegada, esta Sexta-feira, do navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) 'Agogo' a águas angolanas, com início de operações previsto para o segundo semestre de 2025.

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Com uma capacidade de produção de 120.000 barris de petróleo por dia, a embarcação está equipada com tecnologias de redução de carbono, incluindo o primeiro sistema piloto de captura de carbono pós-combustão num FPSO.

O FPSO 'Agogo' constitui uma parte fundamental do Projecto Agogo Integrado Polo Oeste, que visa desenvolver as duas descobertas mais significativas do Bloco 15/06, os campos Agogo e Ndungu, refere a ANPG em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

O campo Agogo tem reservas estimadas em aproximadamente 450 milhões de barris e foi projectado para produzir 175.000 barris por dia no pico de produção.

"A chegada do FPSO Agogo a Angola tem um valor significativo, na medida em que representa a efectivação do projecto, cujos primeiros módulos foram instalados no ano passado. Foram várias etapas desafiadoras ao longo do projecto, mas também uma demonstração de parcerias certas e da determinação do nosso capital humano. A nível do conteúdo local, uma parte da estrutura foi fabricada nos estaleiros do nosso país", afirmou o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo.

Por seu lado, o Director-Geral da Azule Energy, Adriano Mongini, afirmou que “o sector energético de Angola prospera com parcerias. A conclusão do FPSO Agogo, vários meses antes do previsto, realça as capacidades de execução de projectos da Azule Energy e a excelente sinergia entre todas as partes envolvidas”.

Construído e operado pela Yinson Production, o FPSO iniciou a sua viagem a partir do estaleiro Cosco Shipping Heavy Industry na China, tendo realizado uma breve paragem na Namíbia como parte da logística planeada para reabastecer mantimentos e facilitar a troca de tripulação.

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