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Centro integrado de apoio às empresas arranca em Julho

Julho é o mês apontado para o Centro Integrado de Apoio às Empresas (CIAE) começar a funcionar. O referido centro vai contar com os serviços do guiché único de empresa, cartório notarial e conservatória de registo predial e notariado, entre outros serviços ligados ao Ministério da Justiça e Direitos Humanos.

: Facebook MINJUSDH
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Segundo a Angop, o anúncio do arranque do CIAE para Julho foi avançado pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, que visitou, na passada Sexta-feira, o CIAE – afecto à Câmara do Comércio Angola-China (CAC), situado em Camama, município de Talatona, e cujo objectivo passa pela melhoria do ambiente de negócios, "mantendo as empresas já estabelecidas no país" e incentivando os "empresários chineses a trazerem novos investimentos para Angola".

Segundo um comunicado do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, a que o VerAngola teve acesso, na ocasião, Marcy Lopes referiu que a visita surge na sequência de um encontro de trabalho entre a direcção da câmara e o ministério, no qual "ficou acordado a instalação de serviços de justiça próximos da CAC".

O titular da pasta da Justiça e dos Direitos Humanos referiu igualmente que, a partir de agora, as equipas do ministério "vão trabalhar para a instalação imediata de um cartório notarial, uma extensão do guiché único de empresa, um centro de resolução de conflitos extra judicial e uma conservatória do registo predial", visando "atender o volume de investimento dos empresários chineses em Angola contribuindo assim para um melhor ambiente de negócios".

Por sua vez, o presidente da CAC, Luís Cupenala, "agradeceu a prontidão da direcção do ministério em facilitar a instalação dos serviços de justiça no CIAE", bem como destacou "a criação do centro de resolução de conflitos extra judicial", visto que, de acordo com o responsável, a câmara "tem recebido vários casos de conflitos que podem ser resolvidos de forma ágil e eficiente e por meio deste centro", aponta a nota da tutela.

Já citado numa noda da CAC, a que o VerAngola teve acesso, Luís Cupenala referiu ainda que a ideia da criação do CIAE, tem em vista, essencialmente, "a desburocratização dos serviços, a aproximação do mesmo aos empresários e aos cidadãos nacionais, bem como a excelência do atendimento, no sentido atrair mais investimentos privado para Angola".

Também considerou que integrar, no futuro, serviços da VFS Global será vantajoso, visto que oferecerá um conjunto de serviços que vão tornar a solicitação de visto mais simples e rápida para os angolanos que desejem viajar para a China, escreve a Angop.

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