Contando com meios tecnológicos, o novo bloco vai realizar cirurgias a crianças diagnosticadas com lábio leporino, com dificuldades em falar e em engolir alimentos. Além disso, o bloco também vai servir para a realização de operações no que diz respeito à urologia, orquidimite, de alta complexidade de urologia e osterose da uretra, escreve a Angop.
Segundo Lina Antunes, directora-geral da referida infra-estrutura hospitalar, o bloco também se encontra adaptado a realizar cirurgias em maxilo-facial de mínimo acesso e de pequenos casos de hérnias.
O funcionamento deste bloco será assegurado por sete profissionais com formação nas especialidades de esterilização, cuidados intensivos e instrumentação, avançou a responsável, falando à Angop.
Segundo a directora-geral, o hospital pretende realizar cirurgias com anestesias curtas e de mínimo acesso a crianças que dão entrada na sala de operações durante a parte da manhã e têm alta ao final da tarde.
Aproveitou ainda a ocasião para anunciar que, nos próximos tempos, será inaugurada uma sala de hemoterapia. Trata-se, segundo a Angop, de um serviço novo orientado para a doação e preservação de sangue, estando apenas a faltar importar os equipamentos.
Refira-se que o novo bloco operatório pediátrico, que já tem as obras finalizadas, resulta de um donativo da Kids Operating Room (KidSor), entidade de caridade escocesa criada em 2018 por Garreth e Nicola World e que se dedica à instalação de salas cirúrgicas pediátricas em países de baixa média renda, visando assegurar o acesso a cirurgias seguras.