Embora tenha reconhecido os esforços do governo em modernizar o referido laboratório, à luz de um programa que já absorveu mais de 26,2 milhões de euros, Carlos Alberto, ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, afirmou ser preciso ter em consideração a concretização da etapa complementar para reequipar a entidade.
Em declarações no arranque da visita, citadas pela Angop, o governante adiantou que a referida fase se encontra avaliada em 73,8 milhões de euros, estando direccionada para a obtenção de equipamento de ponta.
Segundo o titular da pasta das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, actualmente o laboratório realiza 233 tipos de ensaios, bem como atende 80 instituições, como resultado da sua reabilitação, acrescentando que, hoje em dia, se torna possível o melhoramento dos estudos, caracterização de pavimento, verificação dos edifícios e apreciação do património edificado.
Carlos Alberto considerou que apostar no Laboratório de Engenharia do país – que existe há mais de 60 anos – é garantir uma mais alta qualidade das grandes obras públicas, atribuindo maior qualidade, bem como sustentabilidade aos gastos públicos, através de uma mais alta qualidade das infra-estruturas, que devem ficar mais valorizadas temporalmente, servindo as próximas gerações, escreve a Angop.