Segundo um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, João Lourenço, "em decretos que assinou e mandou publicar", procedeu à exoneração de João Manuel Bartolomeu da Cunha do cargo de secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, bem como também exonerou André de Jesus Moda do cargo de secretário de Estado para as Florestas e Ivan Magalhães do Prado do cargo de secretário de Estado para a Indústria.
Já noutros diplomas, o chefe de Estado nomeou Castro Paulino Camarada para o cargo de secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, João Manuel Bartolomeu da Cunha para as funções de secretário de Estado para as Florestas, bem como Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues para ocupar o cargo de secretário de Estado para a Indústria, adianta o CIPRA.
Além disso, já na Segunda-feira, o Presidente da República enviou uma mensagem de "pesar e solidariedade" ao presidente brasileiro, Lula da Silva, na sequência das cheias no Brasil.
"Temos seguido com preocupação e pesar a situação difícil provocada pelas cheias que se registam no sul do vosso país e que resultaram em graves e avultadas consequências humanas e materiais", refere a mensagem.
Na missiva, João Lourenço manifestou ainda solidariedade e dirigiu condolências.
"Manifesto-lhe, neste momento em que enfrentam esta tragédia de proporções preocupantes, a solidariedade do povo e do Governo angolano, que se associam e partilham a dor do povo irmão brasileiro. Às famílias enlutadas em consequência dessa catástrofe natural, endereçamos as nossas mais sentidas condolências", indica.
As tempestades duram há quinze dias e no sul do Brasil o número de mortos chegou a 148, havendo pelo menos 127 pessoas desaparecidas. Há 2,1 milhões de pessoas afectadas em 447 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, quase 81 mil pessoas em abrigos e meio milhão de desalojados.