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Campus universitário do Dundo pronto em Outubro, avança ministra do Ensino Superior

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, apontou Outubro como o mês para a conclusão das obras do campus universitário do Dundo, na Lunda Norte. A empreitada apresenta um nível de execução física de cerca de 42,50 por cento, sendo que até ao momento o empreiteiro tem obedecido aos prazos estabelecidos no contrato, pelo que, segundo a ministra, acaba por dar garantias de que o projecto vai estar pronto em Outubro.

: Aurélio Cua/Angop
Aurélio Cua/Angop  

Citada pela Angop, a ministra deixou ainda um apelo aos empreiteiros para manterem o mesmo dinamismo, tirando proveito desta época de tempo seco a fim de que o empreendimento fique disponível para a comunidade académica no presente ano.

Segundo a ministra, a entrada em funcionamento do campus – que vai compreender as faculdades de Economia e Direito da Universidade Lueji A'nkonde – triplicará o número de alunos nas duas instituições de ensino superior. Ou seja, passará a acolher 9000 alunos em três turnos nos cursos de Direito e Economia.

Segundo a Angop, os edifícios já se encontram todos terminados, estando em curso obras da cobertura, electricidade, canalização, entre outros. O referido campus conta com 74 salas de aulas, cuja construção arrancou em 2022, em 19 mil metros quadrados, no distrito urbano do Mussungue, numa empreitada avaliada em 50 milhões de dólares.

Edifício da reitoria, duas salas para julgamentos simulados, residências para alunos e professores, bibliotecas, auditório, zonas de administração e lazer, etc., compõem igualmente o campus, que conta com financiamento da Endiama e acolherá por ano, numa primeira fase, mais de 3000 estudantes nos cursos de Direito e Economia.

A ministra, que está em jornada de trabalho na Lunda Norte, visitou o campus universitário do Dundo, tendo manifestado satisfação com o nível de execução da empreitada. Na ocasião, considerou ainda que o alargamento da oferta formativa deve dar resposta às necessidades do mercado de trabalho nas regiões onde as universidades se encontram instaladas.

Segundo a governante, a aposta do Estado tem passado por melhorar as infra-estruturas do ensino superior no sentido de assegurar qualidade e alargamento da oferta formativa.

"Pretendemos que novos cursos que se criem sejam de facto aqueles que venham estar de acordo com as necessidades do mercado de trabalho local e esta orientação está bem clara no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e a estratégia de longo prazo Angola 20-50", referiu, citada pela Angop.

Contudo, reconheceu que implementar novos cursos universitários acarreta o incremento de professores e do orçamento, cujo cenário exige a disponibilidade de recursos financeiros.

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