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Banca e Seguros

Queixas contra bancos subiram quase 12 por cento em 2023

Angola registou no ano passado 29.133 reclamações contra os bancos, uma variação homóloga de cerca de 12 por cento, tendo como principal alvo as caixas automáticas e terminais de pagamento automático (TPA).

: FC/Novo Jornal
FC/Novo Jornal  

Os dados constam no relatório anual do Banco Nacional de Angola (BNA) que justifica o incremente de reclamações com a maior consciencialização dos consumidores nacionais face aos seus direitos.

Do total de reclamações, 91 por cento dos processos foram já concluídos, estando os restantes em análise.

Entre as matérias mais reclamadas estão as caixas automáticas (STM) e os TPA, que concentram 22 por cento das queixas, motivadas por não disponibilização de numerário por tempo excedido ou notas não retiradas, anomalias ou falhas de comunicação com a rede prestadora de serviços e extractos ou informações divergentes do saldo na conta, negligência na utilização dos elementos de segurança dos cartões e suspeição de fraudes.

Logo a seguir surgem as questões relacionadas com os cartões de débito, com 21 por cento do total dos consumidores a queixarem-se de morosidade na activação e operações não efectuadas/reconhecidas por inoperância dos cartões de débito da rede Multicaixa.

As contas de depósitos à ordem registaram 13 por cento de reclamações motivadas por movimentação indevida de contas, morosidade na operação por instabilidades nos sistemas, não entrega de extractos ou divergência de saldos, bloqueio indevido de contas e montantes cativos por instrução dos tribunais.

Seguem-se no 'ranking' das dez principais reclamações a prestação de serviços (11 por cento), Internet Banking, crédito ao consumo, transferências e Mobile Banking (serviços bancários por telemóvel), com aproximadamente 5 por cento de queixas, cartões pré-pagos e contas-ordenado, com cerca de 3 por cento e 2 por cento do total, respectivamente.

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