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Centro Tecnológico Ambiental de Luanda orçado em 15 milhões começa a funcionar em Junho

O Centro Tecnológico Ambiental de Luanda, que se encontra avaliado em 15 milhões de dólares, vai abrir em Junho, mês indicado para que sejam dados como terminados os trabalhos da primeira fase e, consequentemente, o arranque do projecto. Será também em Junho, que vai começar a segunda fase da empreitada de construção, prevendo-se que fique pronta no final do ano, concretamente em Dezembro.

: Adilson Abel/DW
Adilson Abel/DW  

O orçamento dos 15 milhões, segundo o Jornal de Angola, vai ser empregue faseadamente, sendo que compreende o valor do terreno, construção das infra-estruturas, apetrechamento, entre outros.

Mas porque razão se decidiu avançar com a construção do centro tecnológico no país? Porque Angola possui um enorme potencial para influenciar a África Subsaariana no sector ambiental recorrendo à tecnologia e recursos de financiamento além dos modelos do sistema bancário.

A justificação foi adiantada por João Paulo Rosa, director-geral da Frontline Capital Services – empresa encarregue pela construção do projecto. Em declarações ao Jornal de Angola, o responsável explicou que uma iniciativa de sustentabilidade ambiental não tem capacidade de pagamento de uma taxa de juros na ordem dos 28 por cento, precisando de novos padrões em termos de financiamento, que acabam por passar por créditos de carbono, títulos verdes, bem como um leque de investimentos privados de impacto social e ambiental que os possibilite sustentar o seu comprometimento e concretização dos projectos.

Na ocasião, também apontou a ironia do maior operador privado de geração de créditos de carbono africano ter a sua sede na capital francesa, considerando que este deveria estar sediado em Angola.

"Ele deveria estar sediado aqui em Angola, que é um país que, neste momento, tem um potencial enormíssimo para geração de créditos de carbono, não só com base nos projectos com recurso de extracção, mas também com base em projectos de carbono azul, que estão neste momento a ser altamente rentáveis ao nível do mundo", afirmou.

Assim, o responsável considerou que Angola e o continente africano, de forma genérica, são capazes de criar receitas excepcionais, baseando-se nos empreendimentos já existentes e em outros que, na realidade, podem potenciar para incrementar esse registo de crédito de carbono, escreve o Jornal de Angola.

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