"Trata-se da solução possível encontrada pela Administração Municipal de Luanda, sendo que decorre do contexto emergencial da desocupação intempestiva do edifício, mas que vai resolver o desconforto das famílias que se encontram em casa de parentes enquanto aguardam o resultado definitivo da avaliação técnica", explica o Governo Provincial de Luanda (GPL), em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
A solução passa assim pela disponibilização de habitações para as famílias em questão. Assim, segundo a Angop, no total estão à disposição 41 habitações para hospedar as famílias.
A administradora-adjunta do município de Luanda para a área política e social, Alcrézia Cavala, asseverou que existem as casas – sem precisar em que lugar –, bem como a existência de diálogo com as famílias, cuja data de entrega depende das mesmas.
Segundo a responsável, citada pela Angop, trata-se de uma resolução pontual, visto que ainda não existe uma resolução decisiva acerca da conjuntura do edifício.
"Não sabemos ainda qual é a solução tomada para o prédio do Lote 1 do Prenda, enquanto isso criamos essa solução", acrescentou Alcrézia Cavala, citada pela Angop.
O GPL, em comunicado, salienta ainda que "esta situação deriva da situação emergencial causada pelo estado de degradação acelerada e corrosão intensa das armaduras, que comprometem a estabilidade do edifício".
Recorde-se que a evacuação do edifício aconteceu no passado dia 22 de Abril.
Ainda em Março deste ano, um prédio de seis andares desabou no centro da capital, sem registo de vítimas.