Das mais de 10 medalhas conseguidas no primeiro dia da prova – que está a acontecer na piscina do Alvalade, em Luanda –, quatro dizem respeito ao ouro, cinco são de prata e as restantes cinco são de bronze, num feito nunca antes conseguido pela equipa nacional, depois de nove participações no certame, escreve a Angop.
Lia Lima foi uma das nadadoras a vencer o ouro. Na prova dos 100 metros costas, a atleta conquistou, com o tempo 1.13.31, o primeiro lugar, em seniores femininos. De acordo com a Angop, ainda na categoria de seniores femininos, esteve também em evidência Maria Freitas, como campeã nos 50 metros bruços, com a marca 35.95.
Segundo a Angop, na competição de master, Carlos Alberto foi outro dos atletas a vencer o ouro, numa prova isolada de 100 metros costas, tendo marcado um tempo de 1.10.53.
Já as medalhas de prata, segundo a Angop, foram conquistadas pelas atletas Rhanya Santo (prova de 800 metros livres juvenil, com o tempo 10.25.55) e N'hara Fernandes (prova dos 50 metros bruços, com 37.02).
Ainda na prata, mas em masculino, José Panzo ficou em segundo lugar na prova de 50 metros bruços master, com 34.03, ao passo que, na mesma distância, Santiago Guimarães também arrebatou a prata com 37.99.
Destaque ainda para Henrique Mascarenhas que ficou em segundo lugar com o tempo 8.58.34, escreve a Angop.
Salientaram-se ainda Rafaela Santo (prova dos 800 metros com a marca 10.15.21) e Daniel Francisco (com a marca 30.58) ao ficarem em terceiro lugar (medalha de bronze).
As restantes medalhas, de acordo com a Angop, foram vencidas em provas de estafetas.
Ministra apela ao 'fair-play'
A ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, apelou ao 'fair-play', quando discursava no acto de abertura do campeonato.
"Este evento reúne centenas de atletas e coloca em prova as nossas capacidades humanas e desportivas, administrativas e técnicas, por essa razão, peço que não poupem esforços para dela tirarem os melhores resultados, quer seja em colocar, cada selecção, o maior número de atletas no pódio; quer seja em demonstrar o verdadeiro espírito competitivo de um atleta profissional, que passa pelo respeito aos princípios de fair play", afirmou.
"Não há dúvidas que vencer e receber a medalha de ouro é agradável, mas é também digno àquele que saiba reconhecer a derrota", acrescentou.
De referir que o campeonato, cujo arranque aconteceu na Quarta-feira (3 de Maio), conta com a presença de mais de 300 nadadores de 13 países e vai decorrer até Domingo (7 de Maio).
