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FLEC reivindica morte de militares angolanos em operação na qual morreram cidadãos brasileiros

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) reivindicou no Sábado a morte de três militares angolanos em resultado de uma operação realizada Sexta-feira na área de Miconje, região de Buco Zau, na qual morreram ainda dois cidadãos brasileiros.

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Em comunicado de imprensa, assinado pelo chefe da direcção das Forças Especiais das FAC, tenente-general João Cruz Mavinga Lúcifer, a FLEC afirma que os dois cidadãos brasileiros trabalhavam na Mineradora Lufo, que se dedica à exploração de ouro naquele enclave angolano.

"A FLEC-FAC lamenta a morte dos dois cidadãos brasileiros que acreditaram nas mentiras de Angola de que Cabinda é um território pacificado", salienta a organização separatista.

A concluir a nota, a FLEC "alerta mais uma vez todos trabalhadores estrangeiros em Cabinda que estão num território em guerra e todas as notícias de uma suposta pacificação de Cabinda, difundidas pelo Governo angolano, são mentiras políticas que põem em risco a vida de qualquer estrangeiro incauto no interior e nas cidades".

A FLEC mantém há vários anos uma luta pela independência do território, de onde provém grande parte do petróleo angolano, alegando que o enclave era um protectorado português – tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885 – e não parte integrante do território angolano.

O Governo recusa normalmente reconhecer a existência de soldados mortos resultantes de acções de guerrilha dos independentistas, ou qualquer situação de instabilidade naquela província do norte de Angola, sublinhando sempre a unidade do território.

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