Em declarações ao jornal português Eco, a empresária luso-angolana adiantou que numa fase inicial a fábrica irá iniciar a sua actividade com 10 colaboradores. No entanto, acrescentou que espera que esse número exceda os 50 trabalhadores no fim do primeiro ano em funcionamento.
Acerca da finalização do projecto – que contará com um investimento acima dos 10 milhões de euros –, a responsável afirmou que algo "desta dimensão não demora menos de um ano e meio".
Citada pelo Eco, a empresária informou que no começo do Verão se deslocará a Angola para "trabalhar com a equipa na estruturação do plano de negócios".
A empresária disse ainda que pretende fazer as coisas de maneira a colocar Angola na rota dos fabricantes de testes: "Quero fazer as coisas de forma a colocar Angola no mapa dos fabricantes de testes e de dispositivos médicos. Faremos tudo com um nível de qualidade e de exigência europeus".
Na sua entrevista ao Eco, a responsável realçou ainda o facto de "ter todo o 'know-how' e experiência da Pantest para não cometer os mesmos erros" com esta fábrica.
Também referiu que o projecto deverá arrancar com "os testes mais procurados e em que há uma falta permanente no mercado", como por exemplo da hepatite C, malária, dengue e HIV.
Catarina de Almeida também disse que ao serem produzidos localmente, os testes deverão ficar "mais baratos e acessíveis à população", uma vez que as redes de distribuição e transporte ficarão de fora do processo.
A Pantest tem sede em Oliveira de Frades, distrito de Viseu e foi criada em 2014.