Segundo o presidente do Conselho de Administração da Somoil, empresa existente no mercado desde 2000, a negociação para a aquisição desta participação durou quase um ano e foi possível com financiamento maioritariamente internacional e pequena participação da banca nacional, bem como cerca de 25 por cento de fundos próprios.
"A entrada da Somoil no bloco 14 vai transformar a Somoil de uma empresa que produz 4000 a 5000 barris, quota-parte da Somoil, para uma empresa que vai passar a produzir 15.000 barris, quota-parte da Somoil. É um passo gigante em termos de crescimento para a nossa empresa. Fizemos toda a avaliação económica com um preço de 50 dólares o barril e o negócio fazia muito sentido para nós", considerou.
Edson dos Santos destacou que, há 12 anos como operadora, o objectivo da Somoil é estar próximo das grandes operadoras, sendo a oportunidade esta aquisição no bloco 14, o primeiro em águas profundas a entrar em produção em Angola, operado pela Chevron, petrolífera norte-americana, e com uma produção de 60.000 barris de petróleo por dia.
A Somoil opera nos blocos 2/05 e associações FS-FST, assim como detém participações em blocos offshore nos blocos 3/05 e 3/05A, bloco 4/05 e bloco 17/06.