"Os bons resultados registados em 2021, tanto no plano operacional como financeiro, evidenciam mais uma vez a ambição do BFA em ser o banco de todos os angolanos, bem como em manter a sua liderança e referência no sector financeiro nacional", comentou o presidente da comissão executiva, Luís Gonçalves, citado no comunicado.
De acordo com o BFA, o banco registou assim uma subida de 66,6 mil milhões de kwanzas nos resultados face a 2020, mas foi prejudicado pela evolução positiva do kwanza no ano passado, que fez com que os saldos indexados ou denominados em moeda estrangeira fizessem com que o activo total tenha descido 8,4 por cento, para 2.632,3 mil milhões de kwanzas.
O volume total de activos dos clientes desceu 11 por cento, mas o crédito subiu 5,9 por cento, com o banco a destacar a concessão de "crédito de qualidade", ou seja, em que os clientes cumprem as obrigações financeiras para com o banco.
"No ano de 2021, o banco concedeu mais crédito à economia e crédito de qualidade, graças a gestão criteriosa do risco que tem sido adoptada ao longo dos últimos anos; o rácio de crédito malparado cifrou-se nos 3,6 por cento, muito abaixo da média do sistema financeiro angolano, de 20,26 por cento", acrescenta no comunicado.
Com 2770 colaboradores, o BFA acrescentou um balcão à lista de 197 balcões que tinha em 2020, tendo sido líder de mercado no mercado dos cartões de débito, nos produtos de poupança e investimento e na disponibilização de títulos de dívida pública no mercado secundário.