Edo Stork, que falava esta Terça-feira à margem de um seminário consultivo presencial, visando a conferência internacional "Estocolmo +50", que decorre nos dias 2 e 3 de Junho na Suécia, Angola poderá procurar neste encontro "mais financiamento para preservar a sua grande biodiversidade".
"Angola tem muita força, grande economia, um forte posicionamento em África e a opinião de Angola realmente conta no mundo e por isso estamos aqui com muito entusiasmo em recolher opiniões de todos", disse, em declarações à imprensa.
Angola prepara-se para remeter, na cimeira de Estocolmo, um relatório sobre as preocupações com as questões ambientais e por isso promove, em Luanda, este seminário com vários actores da sociedade civil e parceiros internacionais.
Para Edo Stork, a consulta é de grande relevância "uma vez que Angola é um dos 58 países no mundo que vão dar as suas opiniões de como seguir e avançar com o mundo para preservar o planeta e aproveitar as novas oportunidades".
"Angola tem muita possibilidade de diversificar a economia, já estamos a trabalhar juntos e vamos com os empresários buscar mais formas para utilizar menos plástico e isso será realmente importante porque é importante preservar o ecossistema e buscar sinergias para preservar o planeta", salientou.
Segundo o representante do PNUD em Angola, a reciclagem constitui igualmente um factor crucial para "um ambiente mais saudável e contribui também para menos incidência da malária", principal causa de mortes e internamentos hospitalares em Angola.
"Então, há muitas possibilidades que podemos ganhar e vamos ganhar mais impacto de avançarmos ao mesmo tempo com acções coordenadas", rematou.
O seminário foi uma promoção do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente em parceria com a embaixada do Quénia, da Suécia e do PNUD.