O centro vai ser capaz de dar assistência médica a 240 doentes com insuficiência renal crónica, distribuídos por três turnos.
De acordo com o Jornal de Angola, a infra-estrutura vem assim dar resposta à falta de serviços de hemodiálise na região, o que obrigava os pacientes a terem de se deslocar até à capital ou a países como o Congo Kinshasa e o Congo Brazzaville para receberem tratamento.
Erguido numa área de 2600 metros quadrados, o centro é composto por cinco salas de tratamento, duas salas de indução de hemodiálise, armazém, farmácia, consultórios, laboratório de análises clínicas e sala de espera.
De acordo com o mesmo jornal, o centro também tem uma sala de distribuição de oxigénio e de tratamento de resíduos hospitalares.
João Ernesto dos Santos, aproveitou a ocasião para indicar que "o Centro de Hemodiálise de Cabinda é uma infra-estrutura que se junta ao conjunto de unidades especiais importante e necessárias para reverter a generalizada pretensão de que o país ainda não possui em quantidade suficiente".
Na cerimónia também esteve presente Sílvia Lutucuta, ministra da Saúde, Marcos Nhunga, governador da província de Cabinda bem como oficiais generais das Forças Armadas Angolanas.
O centro resulta de uma parceria entre o Ministério da Defesa e Veteranos da Pátria e o Ministério da Saúde e foi construído com verbas públicas.