A responsável falava no workshop "Mobilização de mulheres para maior participação nos mecanismos regionais e internacionais", afirmando que a classe feminina deverá ter uma palavra a dizer nas instituições internacionais, existindo assim a necessidade de se trabalhar para inverter o quadro actual.
Como exemplos, a ministra apontou Josefa Sacko, comissária da União Africana para a Agricultura, Economia Azul e Ambiente e Teresa Manuel, representante de Angola na Comissão da União Africana para os Direitos Humanos.
"Reconhecemos o empenho das mulheres angolanas nas organizações da sociedade civil, na diplomacia internacional e no sistema das Nações Unidas, que têm contribuído para a igualdade de género", sublinhou Faustina Alves, citada pela Angop.
No decorrer do workshop, as participantes defenderam ainda a necessidade de delinear estratégias, de forma a permitir uma maior integração das mulheres nas instituições nacionais e internacionais.
"Homens e mulheres devem ter igualdade de oportunidades no acesso à educação e aos postos de trabalho, para permitir maior inserção da classe feminina angolana nas diferentes plataformas internacionais", referiu uma participante.
O workshop, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Acção Social, Família e Promoção da Mulher e das Relações Exteriores fez também uma análise do percurso da mulher angolana nas organizações internacionais ao longo do tempo.