As palavras são de António Costa, primeiro-ministro português que, depois de ter sido noticiado o regresso faseado das operações da companhia aérea portuguesa, veio alertar que o regresso dos voos pode não estar para breve.
"Não tem credibilidade qualquer plano de rotas definido pela TAP, sem a prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras definida pela República Portuguesa", afirmou o governante português, numa publicação no Twitter.
António Costa frisou ainda que a Comissão Executiva da TAP deve ter em consideração os "deveres legais de gestão prudente e responsável, que não são compatíveis com a definição, divulgação e promoção de planos de rotas cuja viabilidade depende da vontade soberana da República na gestão das suas fronteiras".
O plano de rotas da TAP previa o regresso da rota aérea entre a capital portuguesa e Luanda a 15 de Junho. No entanto, esse regresso poderá ficar adiado por mais uns tempos.
Além do governo português ter contestado este plano, também Angola vive com algumas restrições nas suas fronteiras: Angola só está a deixar entrar voos humanitários com uma autorização prévia. Algo que iria dificultar a entrada da TAP em Luanda de forma normal e regular.