Sílvia Lutucuta que falava numa conferência de imprensa em Luanda foi questionada sobre um voo que chegou a Luanda na Quinta-feira, trazendo 48 angolanos, explicando que se trata na sua maioria de trabalhadores da indústria petrolífera que “não está parada”.
“Temos voos que consideramos humanitários, em relação à indústria. Eles vêm [os trabalhadores], cumprem a quarentena, são testados e depois é que vão para o ‘offshore’”, respondeu a ministra.
Sílvia Lutucuta confirmou que neste voo vieram alguns angolanos que “por várias razões” não tinham condições para continuar em Moçambique, seja por que não eram residentes ou terem terminado a sua missão, e vão cumprir quarentena institucional.
“O decreto [relativo ao estado de emergência] está muito claro e diz que os voos humanitários, desde que devidamente avaliada a sua necessidade, serão feitos”, sublinhou.
Angola fechou todas as suas fronteiras a 20 de Março, para tentar conter a propagação da covid-19, autorizando apenas voos humanitários.
Foram anunciados, no Sábado, cinco novos casos positivos de infecção pelo novo coronavírus, elevando para 35 o número total.