Os números revelam que dos mais de 90 por cento de luandenses (93,7 por cento) que afirmou ter ido menos vezes às compras, quase metade (47,6 por cento) disse ter gasto mais dinheiro durante o período do estado de emergência.
Além disso, 20 por cento dos inquiridos justificou o aumento dos gastos por ter deixado de comprar bens alimentares em grande quantidade a amigos, que praticavam preços mais em conta.
O estudo, citado pelo Expansão, indica ainda que apenas 26 por cento dos habitantes da capital gastou menos dinheiro em compras no mês passado. Já 7,8 por cento disse que o valor gasto em Abril se manteve idêntico aos meses anteriores.
No entanto, 98 por cento dos inquiridos admitiu que durante o estado de emergência os preços aumentaram.
De acordo com a Marktest Angola, 70 por cento dos inquiridos diminuiu a carga de trabalho, 98 por cento deixou de ir à igreja, 75 por cento andou menos de carro e 95 por cento disse ter passado mais tempo em casa.
Os números revelam ainda que 29 por cento dos luandenses passou a andar mais a pé porque, no seu dia-a-dia, percorria apenas distâncias pequenas.
Cerca de 92 por cento revelou ainda que limpa mais vezes a casa e lava com mais frequência as mãos e 63 por cento fez saber que se descalça à entrada de casa.
O maior receio dos angolanos é serem contaminados pelo novo coronavírus (43 por cento).