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Estudo português poderá ser caminho para vacina contra a malária que salvaria milhares de vidas em Angola

A malária continua a ser a principal causa de morte em Angola, tirando a vida a cerca de 11 mil pessoas por ano. Continuam os esforços no sentido de mitigar a doença, sendo que de Portugal chega a notícia de que se poderá estar perto de uma vacina 100 por cento fiável.

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Segundo um estudo do Instituto Português de Medicina Molecular, publicado na revista Science Translational Medicine, poderá ter sido descoberta uma vacina para a malária – que todos os anos mata mais de 400 mil pessoas em todo o mundo.

A potencial vacina estava em fase de testes e, segundo o instituto, citado pelo Novo Jornal, as conclusões são muito positivas: a vacina, chamada PbVac, quando aplicada nos objectos de estudo demonstrou ter uma capacidade de protecção contra a malária na ordem dos 95 por cento.

Em comunicado, o instituto português explicou que a vacina foi administrada a 24 pessoas e que estas apesar de não terem ficado totalmente protegidas, mostraram "uma redução muito significativa - de 95 por cento - da infecção hepática dos voluntários imunizados em relação aos indivíduos controlo, não imunizados".

Esta nova descoberta "abre caminho para desenvolvimentos adicionais da vacina PbVac e similares, no sentido do desenvolvimento de uma estratégia de vacinação eficaz contra a malária humana", considera o instituto. Além disso, esta potencial vacina permite à comunidade científica ter meios de trabalho novos para criar "uma vacina eficaz contra a malária.

O estudo foi liderado pelo português Miguel Prudêncio, tendo contado ainda com a colaboração de outros cientistas, entre os quais Robert Sauerwein do Radbound University Medical Center, e Perry van Genderen do Erasmus MC, ambas nos Países Baixos.

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