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Ministério da Saúde investiga casos de covid-19 identificados em Portugal com origem em Angola

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse este Domingo que está a trabalhar com as autoridades sanitárias portuguesas para saber mais sobre os casos de covid-19 identificados em Portugal com origem em Angola.

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Segundo o relatório da situação epidemiológica divulgado diariamente pela Direcção-Geral da Saúde, Portugal registava seis casos importados de Angola.

“Desde o primeiro momento em que tomamos contacto com esta notícia, iniciamos contactos por via diplomática e directa com as instituições de saúde de Portugal e estamos a fazer um trabalho conjunto para esclarecimento desta situação”, disse Sílvia Lutucuta numa conferência de imprensa em Luanda.

“Ainda não temos dados, há um trabalho profundo de análise epidemiológica destes casos que tem de ser feito e será feito durante os próximos dias”, acrescentou.

Sílvia Lutucuta anunciou que após ter sido concluída a testagem dos passageiros provenientes de Portugal nos voos da transportadora TAAG entre 17 e 20 de Março, será feito o mesmo procedimento com outras companhias aéreas.

Entre os passageiros, apenas um testou positivo, um cidadão da Guiné-Conacry, residente no bairro Hoji Ya Henda, em Luanda, e que está associado a casos transmissão local já identificados pelas autoridades de saúde.

Sílvia Lutucuta garantiu que a capacidade de testagem vai aumentar, com três novos centros de diagnóstico em Luanda, e que o objectivo é alargar para outros pontos do país, incluindo as províncias de Benguela, Huambo e Huíla, até ao fim da próxima semana.

Questionada sobre o número de testes que são feitos em média e o tempo necessário para obter os resultados, a ministra notou que o método usado, o RT-PCR, “é um teste complexo” que exige capacidade técnica e demora, em média, seis horas para ser executado.

Os três centros de testes processam, em média, 90 amostras por dia, “mas podem processar mais”, explicando que o tempo necessário para obter os resultados depende também do número de colheitas em processamento.

“Com a pressão que temos, já chegámos a períodos em que tínhamos 1500 amostras para processar. Se nós temos capacidade média para três dias, há períodos em que demoramos mais tempo a dar os resultados, pode demorar 72 horas ou mais, mas em média em 48 horas temos os resultados dos nossos testes”, indicou.

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