Segundo as contas de Pedro Silveira, director-geral adjunto do projecto, no ano passado a Quiminha registou uma produção anual de 35 mil toneladas. Citado pela Angop, o responsável fez ainda saber que as toneladas produzidas em 2019 renderam 190 milhões de kwanzas por mês ao projecto.
O Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha tem enfrentado dificuldades nos últimos tempos em conseguir adquirir algumas matérias-primas, no entanto, o optimismo continua presente: apesar das adversidades que se têm verificado, o projecto tem conseguido corresponder às metas de produção estabelecidas.
Criado pelo Executivo para integrar 300 famílias que trabalhavam naquela zona, o Quiminha foi ainda pensado para ajudar a economia nacional a crescer e para contribuir para o aumento da oferta de produtos hortícolas na capital.
Com mais de cinco mil hectares, o projecto é composto por 64 fazendas empresariais e outras 11 fazendas mais pequenas, que produzem, tanto em estufa como a céu aberto, vários produtos hortícolas – como cebola, tomate, pimento, cenoura, batata-rena, entre outros.
O projecto arrancou em 2012 e é gerido pela Agro Quiminha e a empresa israelita Tahal, uma vez que o Quiminha é resultado de uma parceria entre Angola e os israelitas.