Maria do Rosário Sambo, citada pela Angop, explicou que todos os meses o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) faz um plano financeiro para definir quais são os valores a transferir para os bancos estrangeiros para assegurar os valores das bolsas.
A titular da pasta do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação disse ainda que os valores a transferir para o estrangeiro são emitidos em kwanzas. A governante explicou que o dinheiro referente aos primeiros quatro meses do ano foi transferido para o Banco de Poupança e Crédito (BPC), responsável por fazer chegar o montante aos alunos que se encontram no exterior.
No entanto, a ministra reconheceu que este processo tem sofrido algumas dificuldades: a fraca disponibilidade do BPC tem atrasado a chegada das bolsas. Até ao momento apenas o dinheiro referente ao mês de Janeiro foi transferido, afirmou.
Para contornar a situação, o INAGBE decidiu enviar o dinheiro do mês de Março e Abril para o Banco de Comércio e Indústria (BCI), na esperança de que os pagamentos sejam procedidos com maior rapidez.
Além dos bolseiros presentes no país, existem 2566 bolseiros no estrangeiro. Cuba é o país que mais alunos angolanos bolseiros recebe (50 por cento), seguido pela Federação Russa (21 por cento) e Portugal (9 por cento).