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CFL recorre à requisição civil para normalizar circulação durante greve

O Caminho-de-Ferro de Luanda anunciou que está em curso uma requisição civil para garantir o regresso à normalidade da circulação ferroviária, na sequência da greve dos trabalhadores por tempo indeterminado iniciada a 18 de Abril.

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Num comunicado, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa adianta que o retomar da normal circulação ferroviária da malha do CFL "será feita logo que se conclua o processo de requisição civil em curso".

Até lá, prossegue-se na nota, a empresa garante que, a partir da próxima Segunda-feira, serão retomados os serviços mínimos diários entre as 06h00 e as 18h13 com seis comboios de passageiros suburbanos, operações interrompidas devido à greve e que contavam apenas com duas composições.

Nesse sentido, acrescenta-se no documento, Sábado vai circular um comboio para serviços técnicos para avaliar o estado das linhas e garantir as condições de circulação.

Desde 18 de Abril que os trabalhadores do CFL estão em greve por tempo indeterminado - a segunda depois da realizada em Janeiro deste ano - para exigir o cumprimento pela entidade empregadora dos 19 pontos reivindicativos que apresentaram, em que o ponto essencial passa pelo aumento salarial na ordem dos 80 por cento.

Na sequência da greve, e seis dias após o início, a empresa anunciou a suspensão dos dois comboios obrigatórios por lei (serviços mínimos) que circularam nesse período, alegando questões de segurança.

Segundo o CFL, a retoma dos serviços mínimos visa "atender o sofrimento da população e atenuar os prejuízos das duas paralisações que já estão estimados em 38 milhões de kwanzas".

"Os grevistas não podem continuar a prejudicar o interesse superior da população e do Estado no cumprimento das suas obrigações e qualquer ato que possa ser entendido como sabotagem os seus autores serão responsabilizados civil e criminalmente nos termos da lei", lê-se no documento.

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