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Saúde

Dificuldade na importação de produtos para hemodiálise afecta província de Benguela

A direcção do Centro de Hemodiálise de Benguela e do Lobito está preocupada com a falta de consumíveis naquele centro, devido a dívidas a fornecedores, com mais de 15 meses, por parte do Estado.

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A situação "difícil" que enfrentam 126 pacientes de Benguela e 96 do Lobito, foi comentada pelo director clínico daquele centro, João Bispo.

Segundo o responsável clínico, 222 pacientes assistidos pelo centro viram reduzidos o tempo e a frequência de tratamento, devido à falta de materiais, que são todos importados. "Estamos neste momento absolutamente no limite. Todos os produtos têm que ser importados, ou seja, para serem importados é preciso que os produtos sejam pagos, uma vez que os fornecedores já não os entregam a não ser com prévio pagamento e precisam depois de serem colocados cá", referiu o responsável, em declarações à rádio pública angolana.

João Bispo manifestou esperança de que a situação seja ultrapassada nos próximos tempos, tendo em conta que já há uma grande sensibilização por parte das autoridades.

Por sua vez, o médico nefrologista Alcides Tomás descreveu como "desesperador" o ambiente vivido pelos pacientes, que viram cortada de quatro para três horas e de três para duas vezes por semana as sessões de hemodiálise.

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