A situação "difícil" que enfrentam 126 pacientes de Benguela e 96 do Lobito, foi comentada pelo director clínico daquele centro, João Bispo.
Segundo o responsável clínico, 222 pacientes assistidos pelo centro viram reduzidos o tempo e a frequência de tratamento, devido à falta de materiais, que são todos importados. "Estamos neste momento absolutamente no limite. Todos os produtos têm que ser importados, ou seja, para serem importados é preciso que os produtos sejam pagos, uma vez que os fornecedores já não os entregam a não ser com prévio pagamento e precisam depois de serem colocados cá", referiu o responsável, em declarações à rádio pública angolana.
João Bispo manifestou esperança de que a situação seja ultrapassada nos próximos tempos, tendo em conta que já há uma grande sensibilização por parte das autoridades.
Por sua vez, o médico nefrologista Alcides Tomás descreveu como "desesperador" o ambiente vivido pelos pacientes, que viram cortada de quatro para três horas e de três para duas vezes por semana as sessões de hemodiálise.