A informação consta do relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola sobre o comportamento da inflação, ao qual a agência Lusa teve hoje acesso, que destaca que a inflação a um estava em Abril de 2016, face ao mesmo mês do ano anterior, 18,18 pontos percentuais mais alta.
Neste relatório do Índice de Preços no Consumidor (IPC), Luanda apresentou aumentos, no espaço de um mês, nas classes "Bens e Serviços Diversos", com 4,17, na "Habitação, Água, Electricidade e Combustíveis", com 3,98 por cento, em "Hotéis, cafés e restaurantes", com 3,94 por cento, e nas "Bebidas alcoólicas e tabaco", com 3,62 por cento.
No Orçamento Geral do Estado para 2016, o executivo angolano prevê uma taxa de inflação (a 12 meses, Janeiro a Dezembro) de 11 por cento.
A quebra das receitas com a exportação de petróleo fez disparar o custo de vários produtos alimentares, o que levou algumas superfícies a racionalizar as vendas em Luanda. A nossa capital é considerada em estudos internacionais como a cidade mais cara do mundo.
Já o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) - não há dados agregados para um ano no registo de todo o país - registou uma variação de 3,10 por cento entre Março e Abril.
Além de Luanda, as subidas no último mês foram lideradas pelas províncias do Bengo (3,14 por cento) e da Lunda Norte (3,03 por cento), enquanto na posição oposta figuraram as províncias do Huambo (2,33 por cento), Uige (2,60 por cento) e Cunene (2,64 por cento).