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Delio Jasse representa Angola na Bienal de Arte Africana Contemporânea de Dacar

A moçambicana Euridice Getulio Kala, o angolano Delio Jasse e a portuguesa Monica de Miranda estão entre os cerca de 70 artistas que participam na Bienal de Arte Africana Contemporânea de Dacar, a decorrer até 3 de Junho.

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A Dak’Art começou na Terça-feira e na cerimónia de abertura o Presidente do Senegal, Macky Sall, anunciou que o subsídio anual para a bienal, actualmente de 300 milhões de francos centro-africanos (457 mil euros), passará para os 500 milhões (762 mil euros), segundo um comunicado no ‘site’ da bienal.

Sessenta e seis artistas de 24 países foram seleccionados para participarem na exposição internacional da Dak’Art, denominada “Reencantamento”, uma designação “estreitamente ligada ao tema geral da bienal, que convida os artistas e além deles todos os africanos a inventarem novas formas de reencantar o mundo e o continente”, de acordo com o mesmo ‘site’.

Além dos três artistas já referidos, de fotografia, participam numa das mais importantes manifestações das artes visuais em África a tunisina Mouna Karray (fotografia), o senegalês Henri Sagna (instalações), o ganês Nana Poku (escultura) e Lavar Munroe (escultura) das Bahamas, assim como artistas do Burkina Faso, Camarões, Marrocos, Quénia, Egito, África do Sul, Malaui, França, Madagáscar e Argélia, entre outros do continente e da diáspora.

Incluindo as iniciativas fora do programa oficial, a realização desta 12.ª bienal permitirá a cerca de 280 artistas apresentarem as suas obras, não só em Dacar, mas também em Saint-Louis (norte) e noutras cidades senegalesas.

“Viemos antes de mais apoiar a iniciativa porque é uma grande festa pan-africana. É um dever e uma obrigação vir ver a criação contemporânea africana”, declarou à agência France Presse o maliano Igo Lassana Diarra, fundador da galeria Médina de Bamako.

Segundo o coleccionador belga Charles Adriaenssen, “a arte africana é terrivelmente viva, ainda está muito próxima das suas raízes, do seu folclore, das suas ‘dores de alma’”.

“Por isso, as pessoas têm razões para vir (à bienal), porque há uma arte que é forte e original”, adiantou, citado pela AFP.

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