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Sonangol lucra mais de 390 milhões em Abril, o melhor mês do ano na exportação de petróleo

A concessionária estatal Sonangol entregou em Abril mais de 390 milhões de dólares em receitas fiscais da exportação de crude, o valor mensal mais alto do ano e que cresceu 40 por cento face a Março.

Rumo:

Segundo dados do Ministério das Finanças de Angola compilados pela agência Lusa, as receitas fiscais geradas pela exportação de crude pela Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) aumentaram de 45.722 milhões de kwanzas, em março, para 65.015 milhões de kwanzas (391 milhões de dólares), em Abril.

Trata-se de um aumento de 42 por cento no espaço de um mês, traduzido em 19.293 milhões de kwanzas, depois de quebras consecutivas devido à baixa da cotação internacional do barril de crude.

Este registo está ainda 37,8 por cento acima das receitas que a concessionária entregou ao Estado angolano em Abril de 2015, que foram então de 47.174 milhões de kwanzas, explicado pelo aumento de produção e na cotação do barril de petróleo.

Mais de metade das receitas fiscais com a exportação de petróleo por Angola são garantidas pela Sonangol. O nosso país é o segundo produtor de petróleo da África subsaariana, com 1,7 milhões de barris de crude por dia, mas a crise na cotação petrolífera atirou as receitas para menos de metade em 2015, com a estatal Sonangol também a ressentir-se no seu desempenho.

A Sonangol vai passar a ter uma comissão executiva, no âmbito do processo de reajustamento da organização e optimização do sector dos petróleos, que está a ser apoiado pela empresária Isabel dos Santos.

A decisão foi tomada em Abril, em reunião ordinária do conselho de ministros, envolvendo a alteração do estatuto orgânico da Sonangol, de modo a "dotar aquela empresa estratégica de uma estrutura de gestão alinhada ao modelo de organização ora aprovado", informou o Governo.

Nos termos desta alteração, refere o comunicado governamental que a Lusa noticiou então, o conselho de administração da Sonangol, liderado por Francisco de Lemos José Maria, "passa a integrar uma Comissão Executiva".

Actualmente, o conselho de administração da Sonangol conta ainda com seis administradores executivos e quatro não executivos, sendo o órgão que toma as decisões em relação à expansão e investimentos a realizar pelo grupo, definindo ainda estabelece as metas estratégicas de produtividade, rentabilidade e internacionalização.

O Governo aprovou ainda um modelo de reajustamento da organização do sector dos petróleos, definindo "um novo quadro institucional que permita aumentar a sua eficiência e rentabilidade", através da "optimização dos investimentos" e da "sustentabilidade das reservas de petróleo e gás natural" do país.

 

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