Tendo em conta a chegada de mais um navio cruzeiro a Luanda, o director de actividades turísticas do Ministério da Hotelaria e Turismo, Destino Alexandre, destacou o interesse dos viajantes afirmando ser um contributo para a difusão da imagem do país, do Estado angolano e da sua liberdade. Em declarações à Angop, referiu ainda que estes acontecimentos representam um significativo ganho económico para o país.
Não avançado números, o responsável destacou a contribuição positiva do sector do turismo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), realçando a necessidade de ambos os sectores – público e privado – promoverem a actividade turística.
Destino Alexandre considerou que a estadia do navio em Luanda será não só uma mais-valia para o país, como também uma oportunidade de promover o turismo interno e internacional. Adiantou ainda que o Ministério do Turismo tem vindo a trabalhar em conjunto com agências de viagens e operadores turísticos, de forma a promover este tipo de actividades noutros pontos do país.
Os 600 turistas, de distintas nacionalidades e na sua maioria com mais de 65 anos, visitarão a Nova Marginal de Luanda, o Museu de Antropologia, Fortaleza de São Miguel, Memorial Agostinho Neto, futura Assembleia Nacional e o Museu de História Militar. “Em pouco tempo os excursionistas ficam a conhecer e a saber aquilo que o país é e tem em termos de turismo”, sublinhou o responsável, citado pela mesma publicação.
Antes de chegar a Luanda, o navio cruzeiro Ocean Princess passou por Cape Town, na África do Sul e por Luderitz e Walvis, ambos na Namíbia. Os turistas seguem para São Tomé e Principe, Cabo Verde, Inglaterra, França, Portugal, Espanha e Marrocos.
Este é o oitavo cruzeiro e um dos maiores a escalar em Angola este ano, sendo que está prevista a chegada de mais oito navios em 2015, passando por Luanda, Benguela e Namibe. Destino Alexandre explicou que de forma aos turistas poderem visitar outras províncias do país é necessário criar condições, como a atracagem de navios de grande porte, a par da divulgação dos atractivos turísticos das províncias.
