Em declarações à Angop, o director-geral, Henrique Carriço explicou que este investimento, realizado nos últimos 13 anos, teve como principal objectivo alargar a capacidade de resposta da empresa à procura dos seus produtos.
Com três pedreiras, localizadas na Huíla, Namibe e Benguela, a Emanha produz anualmente 100 mil metros cúbicos de granitos que alimentam fábricas próprias e que depois de transformados seguem para o mercado nacional.
Inicialmente a empresa exportava grande parte da sua produção para o mercado europeu e asiático, no entanto, crise e a baixa dos preços obrigou a Emanha a mudar de direcção. Actualmente a aposta centra-se no mercado nacional.
“Não tem lógica estar a vender para o exterior, quando o mercado nacional precisa de pedras e é nesta perspectiva que adoptamos esta estratégia para que a população possa usufruir do que é nosso”, explicou Henrique Carriço, citado pela Angop.
O responsável justificou ainda o facto de não haver interesse por parte da empresa em exportar para a China, “uma vez que a compra era mais barata em relação os gastos feitos pelas empresas angolanas para colocar o a pedra no mercado internacional, mesmo sabendo que a qualidade é muito superior em relação a dos chineses”.
De acordo com as declarações deste responsável à Angop, a empresa encontra-se a trabalhar rochas ornamentais nas espécies Negro Angola, Cinza Caraculo, Rosa Lucira e Rosa e está a pensar introduzir no mercado a Rosa Huíla, sendo que o mesmo é relativamente novo e é explorado na comuna da Huíla, município do Lubango.
Em Benguela a pedreira está a produzir calcário e no Namibe o Mármore branco.