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Cultura

Lisboa celebra 40 anos da independência das ex-colónias africanas

Durante oito dias o Cinema de S. Jorge, em Lisboa, Portugal, vai ser palco de inúmeras iniciativas que pretendem assinalar os 40 anos das independências das ex-colónias africanas. A celebração, inserida no festival Rotas e Rituais, oferece uma “viagem” pelo passado e presente de Angola. Nástio Mosquito é um dos convidados para animar o evento.

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São espectáculos de música e cinema, conferências e exposições à volta do quadragésimo aniversário da independência do domínio colonial português, que de 22 a 29 de Maio, proporcionam “uma viagem pelo passado e presente de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Portugal”.

A programação do festival é dedicada a “histórias sobre o colonialismo e a descolonização, testemunhos de guerra, de luta, de liberdade, de sobrevivência, de reconciliação com o passado, mas também de esperança no futuro”, referiu a programadora do Rotas & Rituais, Paula Nunes.

O festival começa na sexta-feira, dia 22 de Maio, com a inauguração da exposição “Filhos do Vento”, do fotojornalista Manuel Roberto, que estará patente ao longo de todo o evento, no Cinema São Jorge, dando a “conhecer os filhos que a guerra colonial fez nascer e esqueceu”.

O primeiro concerto vai ser no dia 27 de Maio, às 21h30, com a actuação de Nástio Mosquito. O músico e artista plástico angolano convida Moço Árabe, o novo projecto de Guillerme de Llera. Na noite de 28 de Maio, o palco é do grupo moçambicano Ghorwane. O grupo Os Tubarões, cuja canção “Labanta Braço, Grita Bo Liberdade” representa a oitava edição do Rotas & Rituais, vai encerrar o festival, no dia 29 de Maio, às 21h30.

Além de concertos, o Cinema São Jorge vai ser palco de um Baile das Independências, conduzido pelos músicos guineenses Djumbai Djazz, no sábado, dia 23 de Maio, às 23h00.

O programa do Rotas & Rituais inclui quatro conferências, coordenadas pelo rapper General D e as jornalistas Catarina Gomes e Marta Lança, para discutir “o passado deixado pelo colonialismo, e o futuro que se constrói a partir dele”, refere a organização.

Ao longo de todo o festival vão ser exibidos “14 documentários, de realizadores de todo o mundo”, que retratam “diferentes perspectivas da guerra, do colonialismo, da descolonização e da libertação”, com sessões diárias às 19h30 e às 21h30.

O audioblogue Rádio AfroLis, um espaço de expressão cultural produzido por descendentes de africanos a viver em Lisboa, vão acompanhar o festival com reportagens no Cinema São Jorge.

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