É a artista mais nomeada dos Angola Music Awards. O que sentiu quando soube que estava nomeada para sete categorias?
Senti-me extremamente honrada, porque vi o meu trabalho reconhecido.
Este reconhecimento do seu trabalho representa uma responsabilidade acrescida daqui para a frente?
Com certeza, até porque o meu grande objectivo passa por dar o máximo de qualidade e superar as minhas obras anteriores. Somente assim a minha música merecerá o reconhecimento de todos.
Que expectativas tem para a noite de 30 de Maio?
Espero que seja uma noite brilhante, onde todos nos vamos unir para prestigiar a cultura angolana. Resumindo, que seja uma noite de muita alegria e convivência.
É a primeira vez que a cerimónia dos Angola Music Awards tem lugar fora de Luanda. O que pensa desta iniciativa da organização de levar o evento até às várias províncias de Angola?
Uma iniciativa muito positiva. Tendo em mente que Angola tem 18 províncias certamente dará mais força à nossa cultura levar a cerimónia dos Angola Music Awards aos quatro cantos do nosso país.
A Yola canta, compõe, produz. O seu último álbum “Filho Meu” tem muito de si? Participou em todas as fases deste projecto?
Com certeza, fui a produtora musical do "Filho Meu", álbum dedicado ao meu primogénito.
É, portanto, um reflexo da Yola não apenas como cantora, mas como uma mulher comum?
Sim e não, esta obra discográfica é uma mistura de várias ideias tanto nas composições como nas produções de fazedores desta arte.
Cresceu numa família ligada à música, no entanto afirma que “queria ser tudo menos musica”. Quando é que percebeu que este era o seu destino?
Desde a primeira vez que tive de enfrentar o público com a banda constituída pelos meus irmãos e colegas (Impactus 4), onde o meu pai era o nosso professor musical. Isto em 1985, tinha apenas sete anos de idade.
Está prestes a actuar na FIB, no próximo dia 17 de Maio, onde vai subir ao palco com Yuri da Cunha e Zona 5. O que espera deste concerto? Como se sente a actuar com estes dois nomes da música angolana?
Primeiramente agradeço à organização da FIB pela oportunidade de levar e dignificar a minha música. Sinto-me honrada em poder regressar à minha terra e fazer um espectáculo ao vivo e compartilhar o palco com grandes nomes da nossa praça musical.
Como está a sua agenda para os próximos meses. Muitos concertos?
Graças a Deus, a minha obra discográfica "Filho Meu" foi muito bem recebida e isto permite ter uma agenda preenchida.