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Associação internacional do café afirma que Angola pode voltar a ser potência no sector

O director-geral da Organização Inter-Africana do Café (OIAC), Frederick Kawuama, afirmou que Angola, o quarto produtor mundial de café até 1974, tem grandes probabilidades de vir a revitalizar a cafeicultura.

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O dirigente, que chegou na quarta-feira a Luanda para uma visita de trabalho de três dias, considerou, em declarações à imprensa, que Angola tem experiência necessária e pode voltar a ser uma grande potência no sector.

Angola assumiu a presidência rotativa da OIAC em Novembro de 2014 e no mês que completa um ano vai organizar em Luanda a 55.ª assembleia-geral da organização. O responsável adiantou que está no país, a convite do ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga, para abordar questões relativas à preparação da próxima assembleia-geral da organização.

Segundo o director nacional do Instituto do Café de Angola, João Neto, a vinda de Frederick Kawuama vai servir igualmente para abordar o funcionamento da organização, os níveis de produção do café no continente e a evolução de preços.

Angola chegou a atingir uma produção anual de 200 mil toneladas de café, antes de 1975, ano em que se tornou independente. Após a independência, a produção reduziu-se a menos de 10 por cento, fruto do abandono do cultivo durante as mais de três décadas de guerra civil angolana.

Em Agosto de 2014, em declarações à agência Lusa, João Neto disse que a falta de incentivos é a maior dificuldade para a dinamização do sector, considerando, na altura, que com o investimento de 200 milhões de dólares se poderia atingir nos próximos dez anos a produção anual de cem mil toneladas.

Em Angola, o café mais produzido (95 por cento) é do tipo robusta e a maioria da produção é exportada para Espanha, Alemanha, Portugal e parte residual para a Itália.

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