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Biocom inicia produção definitiva de açúcar e prevê receitas de 200 milhões

A Biocom, Companhia de Bioenergia de Angola, prevê uma receita de 200 milhões de dólares na sua campanha de produção 2015/2016. As receitas resultarão da comercialização do açúcar, etanol (álcool etílico) e da energia eléctrica que a empresa espera começar a produzir definitivamente já a partir do próximo mês.

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Os números foram avançados pelo director-geral da empresa, Carlos Mathias, relativamente à campanha de produção 2015/2016 que deve começar ainda este mês com o processo de colheita da cana-de-açúcar, e que se estende até Março de 2016. A empresa prevê trabalhar em cerca de quatro mil hectares de cana-de açúcar, com a previsão de colher e moer aproximadamente 300 mil toneladas.

Em comunicado a que o VerAngola teve acesso, Carlos Mathias explica que numa fase experimental, que decorreu entre Agosto e Outubro de 2014, a Biocom produziu 3.200 toneladas de açúcar e 3.800 metros cúbicos de etanol, obtendo receitas de cerca de oito milhões de dólares. Para a nova safra os valores sobem para as 36 mil toneladas de açúcar, contra as 3.200 anteriormente produzidas.

Carlos Mathias adiantou que a empresa prevê também a produção de seis mil metros cúbicos de etanol (mais 2.200 metros cúbicos que no ano passado) e 205 gigawatts/hora de energia eléctrica (mais 175 gigawatts que no ano passado) que a Biocom encaminha para a PRODEL - Empresa Pública de Produção de Electricidade.

Segundo o responsável, a meta da empresa é atingir as 256 mil toneladas de açúcar até 2021, altura em que a Unidade Agro-Industrial deverá atingir a sua capacidade máxima de produção nesta primeira fase. Entretanto, o açúcar produzido durante o ano passado continua em stock e tem sido vendido ao mercado em quantidades pequenas, mas o seu grosso, de acordo com Carlos Mathias, começará a ser comercializado a partir do meio do ano. Sendo que o consumo de açúcar em Angola é de 400 mil toneladas/ano e que a Biocom prevê produzir 36 mil em 2015, a diferença do mercado deverá ser importada pelos diferentes agentes económicos do País.

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