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Sepulturas de militares portugueses em Angola já estão a ser reabilitadas

A Liga dos Combatentes de Portugal e o Governo Provincial de Luanda (GPL) formalizaram os acordos para a reabilitação de espaços cemiteriais onde estão sepultados militares portugueses. As obras arrancaram na Quinta-feira, dia em que se comemoraram os 50 anos do 25 de Abril em Portugal.

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A reabilitação dos espaços cemiteriais e a exumação de ossadas para serem colocadas em ossários nos cemitérios da Santana e do Alto das Cruzes (Luanda) foram temas do encontro entre uma delegação da Liga dos Combatentes de Portugal, chefiada pelo Coronel Batalha da Silva, e o vice-governador para o Sector Económico, Jorge Miguêns.

O projecto insere-se no âmbito da Operação Imbondeiro, e resulta do Programa Estratégico Estruturante "Conservação das Memórias" da Liga dos Combatentes.

A Liga dos Combatentes de Portugal ofereceu-se para reabilitar estes dois cemitérios, para assim honrar a memória dos militares portugueses que morreram ao serviço das Forças Armadas Portuguesas no último século.

Um levantamento feito pela Liga dos Combatentes aponta para a existência de 187 lugares, incluindo cemitérios e outros espaços de sepultamento, onde existem restos mortais de militares portugueses em Angola, num total de 1548 referências.

O presidente da Liga, tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, disse, quando se deslocou a Angola, em Outubro de 2023, que a operação é "complexa e prolongada no tempo", porque o território nacional é grande e durante os conflitos do século passado, tanto militares provenientes da então metrópole como os recrutados localmente caíram ao serviço das Forças Armadas Portuguesas e estão espalhados pelo país inteiro.

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