"Também sei que as autoridades, este povo, ama muito o Papa Francisco e é bem retribuído porque posso dizer, com certeza, porque foi o Papa mesmo que me disse, que ele reza por este povo, gostaria de visitar este país, mas sabemos que não é sempre muito fácil realizar tudo isto, quiçá se no futuro pode ser realizada uma visita pontífice", afirmou, em declarações à imprensa no fim do encontro, citadas pela Televisão Pública de Angola (TPA).
Na audiência, de acordo com uma nota da vice-Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, o Núncio Apostólico de Angola e Tomé e Príncipe, que está em fim de missão após um mandato de três anos e meio, "apresentou cumprimentos de despedida a Esperança da Costa, e falou das excelentes relações de cooperação com o Estado angolano, sobretudo no que refere às iniciativas humanitárias, diálogo inter-religioso, promoção da paz e da justiça social".
Na ocasião, Dom Giovanni Gaspari afirmou ter feito uma missão "marcante e satisfatória", sendo que deixa o país com "o sentimento de dever cumprido".
Segundo o comunicado, o responsável tem "manifestado o desejo de ver" o Sumo Pontífice vir às comemorações dos 50 anos da Independência Nacional do país.
"Nomeado pelo Papa Francisco para o mesmo cargo na Coreia e na Mongólia, em substituição de Dom Alfred Xuereb, Dom Geovanni Gaspari tem igualmente manifestado o desejo de ver o Papa Francisco vir às celebrações do 50.° aniversário da Independência Nacional de Angola, em Novembro do próximo ano", lê-se no comunicado, que acrescenta que "recentemente, prometeu ao ministro das Relações Exteriores, Téte António, fazer chegar essa mensagem ao Sumo Pontífice".