A revelação foi feita por Manuel Homem, governador da província de Luanda, nesta Quinta-feira, que, citado pela Angop, aproveitou a ocasião para fazer saber que o projecto já se encontra inscrito no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios e que o processo sequencial se encontra em marcha.
A construção urgente de uma ponte de ligação entre estes dois sectores foi defendida por uma das moradoras de Camassunda: "Mais de 20 mil pessoas circulam diariamente por este fosso, segundo a administração do distrito urbano dos Mulenvos, o que, à partida, exige a construção urgente de uma ponte", disse Maria Ventura, citada pela Angop.
A habitante referiu ainda que a circulação no fosso é concretizada a pé, lamentando o facto de não existirem condições para a circulação de veículos. "A circulação neste fosso é feita a pé. Não existem condições para o tráfego de viaturas e motorizadas neste espaço. Toda a mercadoria é transportada manualmente, o que resulta em muitos constrangimentos", indicou, em declarações à Angop.
Nesta Quinta-feira, o governador provincial – que realiza uma visita de trabalho de cinco dias no bairro Paraíso – ouviu as comunidades dos Mulenvos de Baixo, Bakongos e do Quarteirão 43, tendo, ao longo da auscultação, verificado pontos comuns, como por exemplo casos de delinquência, falta de hospitais, escolas e ligações domiciliares de água, escreve a Angop.
Assim, Manuel Homem disse existirem "projectos concretos e inscritos para a construção ainda este ano para cobrir os défices em todos estes sectores", refere a Angop.
Garantiu igualmente terem já sido identificadas as áreas "onde irão nascer" a biblioteca e cozinha comunitária: "Já foram identificados espaços onde irão nascer, nos próximos dias, a biblioteca e a cozinha comunitária, reforçando os trabalhos já feitos pela administração local", referiu, citado pela Angop.
De referir que Manuel Homem concretiza, desde a passada Segunda-feira, uma jornada de trabalho, com duração de cinco dias, no bairro Paraíso, numa agenda que visa intensificar os encontros com a comunidade, promover audiências individuais, bem como perceber a realidade económica, cultural, política e social.