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João Lourenço destaca 21.º aniversário da “data em que definitivamente se calaram as armas em Angola”

O Presidente da República, que condecorou, esta Terça-feira – dia em que se comemora o Dia da Paz e Reconciliação Nacional –, diversas personalidades e instituições que se destacaram no processo da conquista da independência nacional, paz, democracia e reconciliação nacional, destacou o 21.º aniversário da "data em que definitivamente se calaram as armas em Angola".

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A Presidência da República refere, em comunicado a que o VerAngola teve acesso, que João Loureço entregou nesta Terça-feira Ordens e Medalhas "a um grande grupo de personalidades civis e militares, como forma de reconhecimento público da pátria pelos seus feitos a favor do bem de Angola e dos angolanos".

Ao discursar na cerimónia, João Lourenço realçou que esta Terça-feira se celebra o 21.º aniversário da "data em que definitivamente se calaram as armas em Angola" e se começou "a construir juntos a paz e a reconciliação nacional entre todos os angolanos, independentemente do local de nascimento, confissão religiosa, convicções ideológicas ou filiação político-partidária de cada um".

O chefe de Estado salientou igualmente que "as conquistas até aqui alcançadas em todos os domínios, nos dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, da economia e dos ganhos na área social, só foram possíveis porque o país e os angolanos, no geral, têm sabido preservar este bem essencial que é a paz e reconciliação nacional, do qual todos dependem para poder prosperar".

João Lourenço referiu que a paz e reconciliação nacional "foram conquistadas" a 4 de Abril de 2022, "mas devem ser construídas e preservadas" nos 365 dias do ano, "todos os anos das nossas vidas, em cada gesto, em cada palavra, em cada atitude e comportamento do cidadão angolano".

Na sua intervenção, aproveitou ainda para evocar "o nome e a memória" de José Eduardo dos Santos, tido como "arquitecto da paz": "Nesta data de comemoração e de reflexão, evocamos o nome e a memória do presidente José Eduardo dos Santos, o arquitecto da paz e reconciliação nacional, estadista que soube interpretar a vontade do povo sobre a necessidade do abraço fraterno entre irmãos, do reencontro da grande família angolana", afirmou.

Assim, continuou, "quisemos aproveitar esta importante data para reconhecer os feitos e o patriotismo dos angolanos no geral, aqui representados por civis e militares que se distinguiram na luta pela independência nacional, na defesa da soberania nacional e na conquista e preservação da paz e reconciliação nacional e que, por esta razão, foram galardoados nesta cerimónia solene com Ordens e Medalhas de diferentes graus e classes".

"A Nação fica-vos eternamente grata por tudo quanto fizeram em prol de Angola e dos angolanos", acrescentou.

O Presidente da República destacou também a juventude: "Abril é, não só o mês da paz e reconciliação nacional, como também o mês da juventude angolana. Foram os jovens que durante muitos anos viram as suas carreiras estudantil ou profissional, temporária ou definitivamente interrompidas, para servirem a pátria na defesa da soberania nacional e da integridade territorial".

João Lourenço salientou que é "esta mesma juventude, que com o alcance da paz, tem vindo a reconstruir as infra-estruturas do país", acrescentando que a "juventude sempre foi uma força determinante para o desenvolvimento" do país, sendo, por isso, preciso "cuidar bem dela, transmitindo-lhe os valores do patriotismo, da ética, do civismo, do amor ao trabalho, de dedicação aos estudos e à leitura, da defesa do ambiente e da natureza, do respeito e protecção aos velhos, à criança e à mulher".

Disse ainda que se deve aproveitar ao máximo "todo o potencial" da juventude. "Aproveitemos ao máximo todo o potencial da nossa juventude, sua força interior, energia, vigor, inteligência, espírito inovador e empreendedor, para melhor servir o nosso país", afirmou.

Na ocasião, felicitou ainda os jovens: "Neste mês da juventude, felicito a todos os jovens angolanos, em Angola e na diáspora, pelo seu mês, por tudo quanto fizeram e fazem pelo bem de Angola e dos angolanos".

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