O protocolo tem como intuito usufruir do ramal do CFB (entre Lobito e Luau) para se fazer chegar os serviços dos correios, elucidou Walter Teixeira, presidente do Conselho de Administração (PCA) dos Correios de Angola.
O responsável, citado pela Angop, esclareceu que a "ideia é ter parceiros" que os consigam auxiliar "a manter a qualidade" dos seus serviços: "A ideia é ter parceiros que nos possam ajudar a manter a qualidade dos nossos serviços, aproveitando essa sinergia para que possamos atender melhor os nossos clientes".
Sem avançar uma data específica acerca do início das operações, o PCA dos Correios de Angola mencionou que os técnicos das duas empresas vão trabalhar lado a lado para que esse processo seja rápido, uma vez que os clientes são rigorosos, devendo-se, dessa forma, encontrar respostas de forma célere.
Aproveitou ainda para referir que os Correios de Angola continuam em crescimento, ainda que necessitem de melhorias, estando por isso em busca de parcerias com outras empresas para chegarem às suas metas.
Já António Cabral, PCA do CFB, referiu que a ideia foi bem recebida, uma vez que este serviço integra igualmente o objecto social da empresa.
Sobre os benefícios da parceria, o responsável referiu que se trata de "mais um negócio", uma vez que as cargas maiores vão ficar a cargo do futuro concessionário que irá explorar o Corredor do Lobito, sendo que o CFB ficará responsável pela transportação de passageiros e pequenas cargas.
Considerou ainda, citado pela Angop, que "será mais uma solução económica para a companhia, na medida em que os actuais subsídios operacionais não cobrem a totalidade dos salários dos trabalhadores".
