Após as obras de reestruturação – que abrangem um Cais Quebra Mar definitivo, Terminal Marítimo de Passageiros e pavimentação do terminal – estarem terminadas, a empresa augura exportar minerais, referiu.
Em declarações à Angop, o PCA do porto indicou que existem "empresas de produção de fosfato interessadas em saber quais são as reais capacidades", acrescentando que "provavelmente estes serão" os seus "futuros clientes para essa variante, que serve para a produção de fertilizantes".
Também fez saber que a madeira 'made in Angola' é retirada na sua totalidade da Floresta de Maiombe.
Já na outra face da moeda, João Kavíngua informou que o país importa por via daquele porto equipamentos, máquinas, electrodomésticos, produtos alimentares e viaturas provenientes da África do Sul, Portugal, Dubai, China e Estados Unidos da América.
Citado pela Angop, o responsável esclareceu que a maior parte dos bens da cesta básica não passam por aquele porto, uma vez que há um ponto de atracação (denominado 'Tier') onde passam quase todos os produtos que saem da capital e de outros locais até Soyo, no Zaire.
"Do Soyo, a mercadoria é carregada em pequenas embarcações. Portanto, de facto, do Porto de Cabinda, passa uma certa quantidade da cesta básica, mas as grandes quantidades disponibilizadas nos mercados e que alimentam o comércio, na sua maioria, não passa por aqui", explicou, em declarações à Angop.
Fez ainda saber que, por causa da pandemia, a facturação mensal da empresa baixou, tendo passado de 450 milhões de kwanzas para cerca de 200 milhões de kwanzas.
