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Líder da CGD destaca confiança do Governo angolano no Caixa Geral Angola

O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos de Portugal disse esta Quarta-feira, em Luanda, que a escolha pelas autoridades angolanas do Banco Caixa Angola para privatização é um sinal de confiança sobre a sua sustentabilidade.

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Paulo Macedo falava à imprensa num evento que serviu para apresentação das principais linhas orientadoras da instituição para o futuro próximo, que contou com a participação do presidente da comissão executiva do banco Caixa Geral Angola, João Pires.

Segundo Paulo Macedo, o objectivo do banco Caixa Geral Angola é contribuir para o desenvolvimento da economia e manter a sua rentabilidade, hoje com uma posição entre o sétimo e oitavo lugar no sistema bancário nacional.

"É um banco rentável, sólido, e serve um conjunto significativo de empresas e particulares e que muito nos orgulha, porque foi escolhido para ser objecto de uma das primeiras entidades a ser privatizada, o que quer dizer a confiança que existe por parte das autoridades no banco e da possibilidade que ele tem de ser sustentável no futuro e fazer o seu caminho em bolsa", referiu.

O banco Caixa Geral Angola está entre os activos que o Estado seleccionou para alienação nos próximos anos, prevendo a sua colocação em bolsa este ano, de acordo com o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

Paulo Macedo realçou que em Angola têm sido apoiados vários projectos, a maior parte pelo banco Caixa Angola, "a entidade que conhece o país, conhece o terreno".

"A Caixa Geral de Depósitos também tem apoiado quer através de garantias quer através de financiamentos conjuntos com o Estado português e, portanto, a Caixa tem, diria eu, entre o Estado português, as linhas que estão abertas e as que podem vir a ser abertas, mais o próprio apoio da caixa, montantes consideráveis", disse Paulo Macedo, escusando-se a revelar o valor, antes de analisar os projectos.

De acordo com o presidente da Comissão Executiva do Caixa Geral de Depósitos, em 2021 o banco cresceu cerca de 20 por cento em crédito e tem uma perspectiva também de crescimento este ano, apesar da "grande incerteza", devido à guerra na Europa.

"Temos que perceber exactamente o que vai acontecer em termos dos investidores. Obviamente há boas notícias para Angola, há uma procura grande por combustíveis, há um preço também mais alto e esperemos que isso permita à economia angolana fazer a sua diversificação e o banco contribuirá para isso", frisou.

No ano 2021, realçou Paulo Macedo, banco atingiu um resultado significativo de 44 por cento de crescimento, a maior parte fora de Portugal, designadamente em Macau, Moçambique e em Angola.

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